Um grupo com cerca de 200 homens armados atacou nesta quarta-feira um quartel do Exército e se refugiou em uma escola de um povoado na região de Marawi, cidade do sul das Filipinas palco de uma revolta islâmica, informou a polícia.

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O inspetor da polícia Realan Mamon não precisou se o grupo fez alunos ou professores como reféns na escola primária de Pigkawayan, na ilha de Mindanao. O ataque ocorreu pela manhã, antes do horário de abertura da escola.

Mamon declarou à rádio local que o ataque contra o quartel pode ter sido uma manobra de distração para ajudar os combatentes jihadistas em Marawi.

Ao que parece, o grupo armado pertence ao Bangsamoro Islamic Freedom Fighters (Biff), facção dissidente da Frente Moro Islâmica de Libertação (Milf), principal organização rebelde muçulmana do país.

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Centenas de rebeldes – com a ajuda de combatentes estrangeiros – invadiram em 23 de maio Marawi, a cidade muçulmana mais importante das Filipinas, país de maioria cristã, agitando bandeiras negras do grupo jihadista Estado Islâmico.

As autoridades filipinas afirmam que se trata de uma tentativa de instalar um “califado” islâmico na região.

O presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial em toda região de Mindanao.

* AFP