Miguel Livramento foi sepultado no Cemitério Municipal São João Evangelista, no bairro Fundos, em Biguaçu, no fim da tarde desta quinta-feira (3). Mais cedo, o corpo dele havia sido velado no Ginásio Nagib Salum, na mesma cidade. O comunicador marcado na história do rádio e da televisão em Santa Catarina morreu na noite de quarta, em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Fãs, amigos, familiares de Miguelzinho, torcedores e personalidades do esporte marcaram presença na despedida do comentarista catarinense ou ao menos enviaram homenagens.
Coroas de flores em nome de Avaí e Figueirense, além de torcedores do Leão, foram colocadas na quadra onde o caixão com o corpo de Miguel foi velado. O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), também prestou homenagem, além de ter decretado luto na Capital, onde o comentarista vivia.
A cerimônia foi encerrada por volta das 16h, quando foi dado início ao cortejo de sepultamento em Biguaçu, cidade em que Miguel nasceu em 8 de maio de 1942.
Continua depois da publicidade

Roberto Alves: Miguel Livramento foi um ilustre profissional da comunicação
Presidente do clube de coração do jornalista esportivo, o avaiano Julio Heerdt foi enfático, em entrevista a Roberto Alves, em dizer que Miguel Livramento é insubstituível.
— Dia muito triste para torcida avaiana, para toda a crônica esportiva. Não só da capital, mas do estado. Para todos que gostavam de futebol, a grande paixão do Miguel. Sempre foi muito autêntico. Colocando o que pensava em todos os momentos sem filtros e pudores. Perda que será irreparável. Não tem como substituir Miguel Livramento — afirmou.
Conheça a trajetória de Miguel Livramento

Também em entrevista à CBN Floripa, o presidente do Figueirense, José Tadeu da Cruz, à frente da equipe arquirrival do Avaí, lamentou a morte de Miguel.
Continua depois da publicidade
— Momento de muita consternação, eu conheço o Miguel fora do futebol. O filho dele Marcelo foi bancário comigo. Perdemos um grande homem. Florianópolis perdeu um grande representante pelas suas características. O futebol perde, a imprensa perde e o momento é de muita consternação, muita tristeza. O Figueirense está sempre solidário com a família, e a gente espera que ele seja recebido com a luz divina — afirmou.

Quem também passou pelo velório para prestar a última homenagem foi o comunicador e agora deputado estadual Mário Motta (PSD). Ambos trabalharam juntos por muitos anos, especialmente na RBS TV, em Florianópolis.
— Algumas pessoas se tornam ícones em suas profissões. É o caso do Roberto Alves, é o caso do meu querido amigo Miguel Livramento. Porque ícones criam um personagem e são únicos. Qualquer um que tentar imitar o personagem, acaba imitando o ícone. Me desculpem, mas aquele que está ali no caixão é um corpo. A alma do Miguel não vai morrer. Vai permanecer entre nós — disse Motta.

Ouça o podcast sobre a trajetória de Miguel Livramento
Continua depois da publicidade