O homem que foi resgatado no mar revolto da Praia do Morro das Pedras no domingo (18), em Florianópolis, afirmou que continuará surfando. Segundo os bombeiros, Danton Athayde ficou cerca de 4 horas à deriva antes de ser retirado da água. As informações são do g1 SC.
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Morador do Sul da Ilha, ele conta que pratica outros esportes aquáticos, mas que grandes ondas são sua maior paixão.
— Tenho 55 anos e continuarei pegando ondas grandes enquanto o corpo aguentar. Próxima viagem será para Nazaré (Portugal), por isso estou treinando — disse ao g1.
Apesar dos bombeiros alegarem que ele ficou cerca de 4 horas à deriva, Athayde negou a informação e disse que surfou por cerca de duas horas na Praia da Armação. Depois disso, ele remou até o Morro das Pedras, com o intuito de pegar outras ondas.
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Ao ver o helicóptero sobrevoando pela segunda vez a praia, ele, então, decidiu fazer um ‘X’ com os braços, já que a maré tinha virado. Ele afirma, ainda, que antes de entrar no mar ligou para os bombeiros, avisando sobre o trajeto, assim como fez outras vezes.
— Em momento nenhum fiquei à deriva. Depois de pegar ondas de mais de 3 metros por 5 horas, e depois de 2 sobrevoos do Arcanjo, decidi sinalizar para sair de helicóptero pois estava esgotado. Para o resgate, temos que ir para alto mar para não oferecer risco à aeronave. Muita técnica envolvida. Eu, inclusive, estava testado uma roupa de borracha com camadas extras para total flutuação, caso algo viesse a acontecer — alega.
O homem disse ainda se considerar um waterman — homem da água em português — e que não se assustou com a virada da maré. Ele também pratica natação, windsurf, caça submarina, além de canoa havaiana.
— Numa travessia dessas, temos que ter sempre um plano B, que era simplesmente remar de volta para praia da Armação, a favor da maré, e ir a pé para casa — diz.
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Relembre o caso
Durante o resgate, os bombeiros usaram a técnica Puça: similar a um cesto, o dispositivo, que é fixado no helicóptero, é jogado ao mar. Porém, antes, um socorrista também é lançado na água para dar suporte à vítima.
Athayde recebeu avaliação médica após ser retirado da água e não precisou ser encaminhado ao hospital.
— Não houve a necessidade, já que a situação era mais de exaustão por ele ter passado tanto tempo à deriva — alega o copiloto que ajudou no resgate.
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