Homem que vendia Melzinho do Amor é preso em Palhoça

Um homem de 24 anos foi preso em Palhoça, na Grande Florianópolis, na tarde desta sexta-feira (16) por suspeita de venda do Melzinho do Amor. O produto tem comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o suspeito foram apreendidas duas caixas da mercadoria.

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Ao todo, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A ação faz parte da operação que leva o nome do produto ilegal. Segundo o delegado Arthur Lopes, responsável pelas investigações, dois dos endereços alvos da vistoria eram do suspeito preso. Uma dos locais era uma casa em Florinaópolis. 

– A operação levou em conta um trabalho de investigação cibernética da Polícia Civil. Na casa de outro suspeito não foi encontrado o produto, mas ele confessou a venda e também foi autuado – contou o delegado.

O homem foi preso em flagrante pelo crime de falsificar, corromper, adulterar, alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Segundo a polícia, ele comprava e revendia o produto on-line. A venda do Melzinho do Amor é proibida pela Anvisa desde maio deste ano.

Essa é a primeira prisão pela venda registrada em Santa Catarina. No dia 12 de julho, a Vigilância Sanitária de Lages, na Serra catarinense, apreendeu 130 unidades do produto. As caixas apreendidas na Grande Florianópolis serão enviadas para o Instituto Geral de Perícias (IGP) para a realização de perícia.

Empresas são notificadas

O Procon/SC notificou em junho cinco empresas que vendiam a substância e determinou a retirada de anúncios que comercializavam o produto na internet. 

A ação do Procon/SC aconteceu após denúncia da reportagem do Diário Catarinense e da NSC TV que mostrou como acontece a venda irregular em Santa Catarina. Durante cerca de um mês a equipe acompanhou a movimentação para a comercialização do produto.

Com o conhecimento das autoridades de fiscalização, a reportagem adquiriu o produto com um revendedor da Grande Florianópolis. O Melzinho da marca Vital Honey foi entregue lacrado ao Procon/SC, que encaminhou a amostra para análise no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Segundo o Procon, todos os sites retiraram os anúncios do produto do ar. Uma das páginas removeu 14.252 mil propagandas relacionadas ao Melzinho do Amor no dia 28 de junho.

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