Homem que teria se disfarçado de policial federal para assaltar é preso pela DIC de Balneário Camboriú

A Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Balneário Camboriú prendeu preventivamente nesta segunda-feira um homem suspeito de dois assaltos na cidade no ano passado. Ele seria integrante de uma quadrilha e teria se disfarçado de policial federal em um dos crimes para ter acesso facilitado à residência da vítima.

Juliano Gonçalves da Luz, 29 anos, foi preso em Curitiba (PR) na manhã desta segunda, depois de horas de campana por parte da DIC. Ele foi detido em casa, no bairro Cidade Industrial, trazido para Balneário e posteriormente encaminhado ao Complexo da Canhanduba, em Itajaí.

Conforme o delegado Osnei de Oliveira, da DIC, Juliano teria participado de dois assaltos em Balneário. No primeiro deles, na residência de um senhor aposentado em setembro de 2013, ele e mais quatro criminosos aproveitaram que estava acontecendo uma montagem de móveis e se disfarçaram de funcionários de uma empresa do ramo.

Após anunciar o roubo, eles teriam constatado que quase não havia dinheiro nos cofres da casa e, revoltados, e teriam agredido os moradores e quebrado eletroeletrônicos. Eles teriam então fugido com jóias, celulares e um pouco de dinheiro.

No segundo assalto, em outubro do ano passado, a vítima foi um empresário. Juliano e os demais bandidos teriam se disfarçado de policiais federais e conseguido entrar na casa alegando ter mandados de busca e apreensão. Eles teriam chegado a algemar o empresário e uma empregada, que estavam sozinhos na casa, com lacres de plástico.

Dos outro quatro suspeitos de integrar a quadrilha, dois estão previamente identificados pela DIC (um já estaria preso e outro teria morrido durante um assalto). Os dois criminosos restantes ainda estão sendo investigados. De acordo com o delegado Osnei, todos os suspeitos têm antecedentes no Paraná por roubo e homicídio.

Juliano não conversou com a imprensa antes de ir para a Canhanduba. A reportagem do Sol Diário tentou contato com a advogada Sônia Regina Santos Silveira, que segundo informações da DIC seria a responsável pela defesa do suspeito, mas não houve retorno até a noite desta segunda-feira.