O cientista Joe Dituri, de 55 anos, realizou uma pesquisa na área da biomedicina sobre os efeitos de passar 100 dias submerso. Segundo os dados colhidos, ele voltou à superfície quase dois centímetros mais baixo e com melhorias na saúde. As informações são do g1.

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Os detalhes foram divulgados pelo Fantástico, na noite deste domingo (2), após as equipes de reportagem viajarem até a Flórida, nos Estados Unidos, para conhecer o Jules’Undersea Lodge, o único hotel submarino do país, onde Dituri morou durante a pesquisa.

A cápsula fica a oito metros de profundidade, em um mergulho de menos de 10 minutos. Todo processo tem protocolos rígidos, como tomar banho de água doce antes de entrar, para não levar sal ou água do mar para dentro do local. O submarino possui copa, geladeira, máquina de café e uma pia.

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Resultados da pesquisa

Durante o confinamento, Joe Dituri disse que ficou dois centímetros mais baixo e levou cerca de seis meses para recuperar a altura. Segundo o pesquisador, o encolhimento aconteceu pois ele estava submetido a uma pressão duas vezes maior do que a superfície. O efeito oposto ao que acontece com os astronautas quando vão ao espaço. Eles ficam mais altos com a gravidade zero.

Em relação a saúde, ele percebeu melhorar no nível de colesterol e diminuição do cortisol, o hormônio do estresse. Joe também percebeu melhoras na qualidade do sono, com 60% do sono profundo, mais tempo do que ele atingia na superfície.

— É isso que o oxigênio hiperbárico faz. Diminui os marcadores inflamatórios do organismo. Dormi muito bem. Além disso, eu tive um aumento de testosterona no corpo. O que foi ótimo — conta.

De acordo com o pesquisador, mais cápsulas como a que ele viveu podem ser construídas para que mais pessoas possam ter essa oportunidade de passar um tempo embaixo d’água.

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— Muitos dos nossos remédios vem do mar. Antivirais poderosos vivem nas esponjas marinhas. Peixes carregam propriedades anticancerígenas. Tem muita coisa que a gente nem imagina ainda. A gente está querendo explorar Marte, mas pra quê? Todas as respostas que a gente busca estão aqui, neste planeta. Nós temos as doenças, mas certamente temos aqui também as curas — fala.

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