Homicídio seguido de suicídio. Essa foi a conclusão do inquérito policial sobre duas mortes ocorridas em Saltinho, Oeste de Santa Catarina, no dia 2 de janeiro deste ano.
Continua depois da publicidade
De acordo com o delegado da Polícia Civil Wilherm Negrão, que conduziu o inquérito, Vanderlei Kogh, de 26 anos, teria agredido com um golpe de machadinha na cabeça a mulher, Margarete Bortoli, de 23 anos, e a irmã dela, Silvane Bortoli, de 20 anos. Na esposa, ele teria batido com o cabo e ela sobreviveu, apesar do traumatismo craniano.
A agressão foi considerada tentativa de homicídio pela polícia. Já a cunhada foi atingida com a lâmina e acabou morrendo por traumatismo craniano.
O delegado disse que não foi possível saber a sequência das agressões. Depois das agressões, Vanderlei teria mandado uma mensagem de celular de um policial militar, contando que “teria feito m…..”
Depois, voltou para casa e se matou, com um tiro na cabeça. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Vanderlei namorou Silvane desde 2010 e depois, quando ela mudou-se para Chapecó, acabou iniciando um relacionamento com Margarete, com quem morava junto desde 2012. No entanto há suspeita de que ele teria mantido relacionamento com Silvane nesse período.
Continua depois da publicidade
Inclusive ele teria buscado a cunhada para dormir na casa, na noite do crime. Vanderlei deixou uma carta que iniciava com os seguintes termos: “O que eu fiz não tem desculpa…”
A Polícia Civil informou que, na carta, Vanderlei pedia desculpas às famílias. Também deu a entender que vinha sofrendo ameaças de Silvane. De acordo com a Polícia Civil, essas ameaças teriam motivado o crime.
O inquérito também indica que houve relacionamento sexual consentido na noite do crime, entre Silvane e Vanderlei. Ela estaria sem roupa na hora do crime. A mãe e o irmão de Silvane e Margarete, serão indiciados por fraudar a cena do crime. Eles teriam colocado roupa na vítima e teriam intenção de esconder o conteúdo da carta.