O homem que confessou o assassinato de 43 pessoas no Rio de Janeiro tinha vocação para a violência desde criança. Uma reportagem do jornal Extra diz que Sailson José das Graças, 26 anos, torturava animais quando era pequeno – com direito a afogamento de gatos e membros de cães decepados.
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Em conversa com familiares de Sailson, o jornal também descobriu que o serial killer gostava de filmes violentos.
– Se tiver sangue, eu quero – dizia Sailson à tia, aos 13 anos.
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Para os parentes, o “assassino da Baixada” – apelido que ganhou em função da região do Rio de Janeiro em que ele cometeu os crimes – era “uma criança levada, mas normal”. No entanto, quando aprontava levava surras do pai, o pedreiro Sebastião José, falecido há 15 anos.
A família de Sailson é evangélica e ele costumava frequentar a igreja até completar 16 anos, quando sua mãe já se mostrava preocupada com a índole do rapaz.
– Estou muito preocupada, agora ele está querendo ir a baile (funk) – disse a mãe a uma irmã evangélica.
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Na adolescência Sailson cometeu diversos crimes – passando por roubo, invasão de domicílio e ameaça. No entanto, em agosto de 2007, aos 19 anos, foi preso pela primeira vez, condenado a quatro anos e meio de reclusão por roubo.
A reportagem do jornal Extra também revelou que, quando já estava solto, em 2012, foi baleado em um assalto e resolveu ir a um culto da igreja para se encontrar com a família, onde prometeu entrar na linha. Sob o olhar esperançoso da mãe, na saída do local, disse:
– Era tudo fingimento. Eu não consigo parar, é mais forte do que eu.