Um homem foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por armazenar pornografia infantil — fotos e vídeos de sexo explícito entre crianças e adolescentes — em Florianópolis. Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o réu guardava inclusive cenas da própria filha, de 12 anos, em poses inapropriadas.
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As cenas estavam armazenadas em dois computadores na residência do homem, no Sul da Ilha de Florianópolis. Conforme o TJSC, os crimes foram descobertos em 2016, durante uma operação policial nacional para combater a pornografia infantil. O material do réu foi encontrado por meio de varreduras feitas por sistemas de informática.
O homem foi condenado por dois crimes. O primeiro, por adquirir, possuir ou armazenar material pornográfico com crianças e adolescentes, que prevê pena de um a quatro anos de prisão. A segundo condenação é por oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar esse mesmo tipo de conteúdo, que prevê pena de três a seis anos.
No depoimento, o homem admitiu que teria armazenado o material pornográfico, mas negou a distribuição das fotos e vídeos. A perícia, no entanto, confirmou que o conteúdo havia sido compartilhado, confirmando a localização de fotos e 15 mídias de pornografia em outros locais.
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As imagens da própria filha encontradas no material localizado intensificaram a sentença prolatada pela juíza Érica Lourenço de Lima Ferreira.
O homem foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto.
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