A Polícia Civil ainda trabalha para finalizar o inquérito de investigação sobre a morte de Robson Cardoso, registrada em 17 de abril, em Araquari, no Norte de Santa Catarina. A mulher dele confessou o crime três dias depois, após comparecer na delegacia na presença de seu advogado. Segundo a polícia, ele não tinha registros policiais ou judiciais, nem mesmo comportamento agressivo.
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De acordo com o delegado Eduardo de Mendonça, ela permanece respondendo em liberdade, uma vez que não houve flagrante e ela se comprometeu a colaborar com as investigações.
Conforme a Polícia Civil, Robson não tinha passagens policiais, nem mesmo registros judiciais por violência doméstica. Ainda de acordo com o depoimento de pessoas próximas aos envolvidos, ele não apresentava comportamento agressivo.
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– As pessoas que nós ouvimos disseram que não teve nenhum tipo de briga entre eles no local, no dia em que aconteceu. Eles estavam em uma festa e foram embora bem tranquilamente. Ela falou que tiveram uma discussão de casal, mas ela não tinha a intenção de matá-lo. Falou que queria que ele saísse ali do local, mas não alegou legítima defesa, nem que ele queria matar ela ou coisa do tipo – completa o delegado.
A polícia ainda aguarda os resultados dos laudos cadavéricos para analisar o motivo da morte. Dessa forma, a polícia prevê a finalização do inquérito civil no fim deste mês.
Relembre o caso
Robson Cardoso foi assassinado e encontrado morto no meio da rua no bairro Itinga, em Araquari, no Norte de Santa Catarina, na madrugada do dia 17 de abril. O motoboy Robson Cardoso morreu após chegar ao Pronto Atendimento de Araquari, e a principal suspeita do crime era a esposa dele.
Ela confessou o crime nesta terça-feira (20), após comparecer na delegacia na presença de seu advogado. Quando Robson foi encontrado, a jovem alegou que ele poderia ter participado de uma briga na rua. No entanto, testemunhas afirmaram que suspeitavam que ela o tivesse golpeado. Ele saiu de casa sangrando antes de cair do outro lado da rua.
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