Lourenço Pereira, 69 anos, morreu em um hospital de Alecrim, no Rio Grande do Sul, dois dias após ter feito quatro sessões de nebulização de hidroxicloroquina diluída. Segundo o portal Gaúcha ZH, o tratamento, sem eficácia comprovada e considerado experimental por não constar nos protocolos do Ministério da Saúde contra a Covid-19, foi prescrito pelo médico.
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– O que pretendemos é buscar justiça para tudo o que ocorreu com o meu pai no período da internação, para que outras pessoas não passem por tratamentos experimentais. Não teríamos autorizado, sobretudo por sabermos que essa conduta médica não tem base legal – diz a filha Eliziane Pereira, 32 anos.
A família do paciente Lourenço Pereira diz não ter sido consultada sobre as nebulizações e afirma que não emitiu nenhuma autorização. Eles fizeram uma denúncia ao Ministério Público requerendo a investigação do caso alegando que a medicação contribuiu para a piora do quadro de saúde de Pereira.
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*Por Juliana Barbosa
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