Uma mulher foi morta pelo marido com uma facada no pescoço no começo da tarde desta terça-feira no Campeche, Sul da Ilha, em Florianópolis. A ocorrência começou às 12h18min, segundo a Polícia Militar, na Servidão Vitor das Chagas, quando, após uma discussão, Luciano Costa Barbosa,41, fez Priscyla Borges Barcellos, 37, de refém.

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As viaturas da PM e o Bope foram para o local. Durante quase duas horas a mulher ficou sob a guarda do marido. Os policiais tentaram fazer com que o rapaz deixasse a casa e libertasse a esposa. A negociação durou cerca de meia hora. Os policiais relataram que havia um cheiro de álcool no local e havia o medo de que o suspeito colocasse fogo na residência.

O Bope chegou a jogar uma bomba de efeito moral dentro da casa, mas quando invadiu a residência, Priscyla já estava morta. Era por volta de 14h quando Luciano matou a mulher com uma facada no pescoço.

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Quando os policiais entraram na casa, o homem afirmou que teria ingerido veneno. Ele foi atendido pelo Samu e foi levado ao hospital Celso Ramos, mas será levado para depor na delegacia. Segundo a polícia, ele simulou a tentativa de suicídio ingerindo perfume.

No momento da ocorrência, só estava o casal na residência e o suspeito estaria embriagado, conforme a polícia. Além deles, uma filha de Priscyla, que tem 16 anos, mora na casa. A menina chegou ao local após o crime e foi recebida pelo Conselho Tutelar.

De acordo com a conselheira Elisabeth Heyse, a adolescente aparentava estar bem. Uma avó, que mora em Garopaba, e uma tia, de São Paulo, estão a caminho de Florianópolis. Enquanto isso, a adolescente fica sob responsabilidade do Conselho.

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Conforme informou o delegado Attilio Guaspari Filho à RBSTV, o crime foi premeditado.

— Ele vai responder por homicídio qualificado. Ontem ele pediu pra filha não comparecer à residência hoje. Hoje ele mandou uma mensagem pra filha pedindo desculpa pelo que tinha feito e mandou uma foto da mulher morta para o suposto amante — revela.

O casal é de São Paulo e morava em Florianópolis há seis anos. Segundo a filha de Priscyla e vizinhos, as brigas eram constantes e motivadas por ciúmes.

O vizinho que chamou a polícia contou à reportagem que escutou gritos de socorro por volta das 10h30min. Acreditando que bandidos teriam invadido a residência, ele acionou os policiais. O homem, que não quis ter o nome divulgado, disse que teve um momento que a mulher silenciou e o marido também. Diferente da filha de Priscyla e de outras pessoas da vizinhança, afirmou que os dois não costumavam brigar com frequência, que eram ¿um casal normal¿.

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