Um homem invadiu um ônibus em Piracicaba, em São Paulo, e esfaqueou ao menos seis passageiros na tarde desta terça-feira (21). Ao menos três pessoas morreram. O autor do ataque foi preso em flagrante.

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O ataque foi registrado na Rua Armando Salles de Oliveira, próximo ao terminal central da cidade, por volta das 15h10min. O coletivo seguiria até o bairro Vila Sônia. 

Pelo menos seis pessoas foram golpeadas com um facão — duas acabaram morrendo dentro do ônibus e uma terceira chegou a sair do veículo, mas morreu na calçada. As identidades das vítimas não foram divulgadas.

Além das três mortes, outras três pessoas foram socorridas a hospitais locais, duas delas em estado grave.

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Segundo a polícia militar, em depoimento, o motorista contou que o homem embarcou no terminal, e, três minutos depois da partida do coletivo, atacou aleatoriamente os passageiros. A corporação afirma que o autor do crime, que não teve a identidade revelada até o momento, estaria passando por um surto psicótico.

— Foi tudo muito rápido. Quando chegamos encontramos três corpos. Não há motivação nenhuma para o crime. Ele não avançou contra os policiais, se rendeu — disse o tenente Algarra, do Comando de Força Patrulha da Polícia Militar, cuja viatura estava nas proximidades e atendeu à ocorrência após ouvir gritos dentro do veículo.

Uma das pessoas que estava dentro do ônibus conversou com a reportagem, e pediu para não ser identificada. 

— Ele estava no banco dos fundos, e simplesmente começou a dizer que todo mundo iria morrer, e começou a atacar. Foi horrível — disse.

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A testemunha contou também que vários passageiros ficaram desesperados, mas muitos só conseguiram sair depois que o coletivo parou totalmente, devido a um sistema de segurança que impede que o veículo se movimente com as portas abertas.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a movimentação de policiais na região.

— Quem ele pegava, dentro do ônibus, ele estava matando — disse uma das testemunhas na gravação.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo em busca de informações sobre a detenção do suspeito e sobre a motivação do crime, mas não recebeu resposta sobre o assunto até o momento.

O caso é investigado pela 1ª Distrito Policial de Piracicaba.