Um crime bárbaro que chocou moradores de Joinville no mês de maio foi executado após a vítima ter sido julgada em um “tribunal do crime”, ou seja, quando a pessoa é punida por uma organização criminosa e pode ser sentenciada à morte. Três pessoas foram presas em operação da Polícia Civil, que apura o caso, na quinta-feira (18).

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Em 19 de maio, a Polícia Militar havia sido informada de que 20 pessoas estariam espancando um homem e também teriam o arrastado para o mangue no Bairro Aventureiro. Além disso, testemunhas teriam ouvido disparos de uma arma. O delegado da Delegacia de Homicídios, Dirceu Silveira explica que, na verdade, a vítima foi morta a facadas e a tiros.

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Além deste crime, o “tribunal” das facções também teriam sentenciado à morte um adolescente. No fim de abril, ele foi retirado de dentro de uma casa noturna no bairro Floresta, passou pelo “julgamento” e foi morto a tiros. Segundo o delegado, o corpo continua desaparecido.

A partir das investigações, a DH realizou operações ao longo da quinta-feira (18), que terminaram com a prisão de dois homens e uma mulher suspeitos de estarem envolvidos em pelo menos um dos crimes. Também foram apreendidas drogas, uma arma, que pode ter sido usada para executar as mortes, e um colete à prova de balas.

As investigações sobre os dois homicídios continuam para identificar todos os suspeitos que, de qualquer forma, contribuíram para os crimes, principalmente, os responsáveis pelo “aval”, a autorização para que as vítimas fossem mortas, destaca a Polícia Civil.

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