Um homem de 27 anos foi preso em flagrante em Jaraguá do Sul por armazenamento de conteúdo pornográfico infantil na manhã de terça-feira (6). A prisão faz parte da 10ª fase da operação internacional “Luz na Infância”, que investiga crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

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De acordo com o delegado Luiz Felipe Rosado, da Delegado de Polícia Civil da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DEIC), na casa do homem foram apreendidos dois celulares, um computador e um HD externo com vídeos e fotos de menores de idade em situação de exploração sexual.

Ainda segundo o investigador, o suspeito atualmente está desempregado e foi levado à delegacia junto com o material apreendido. No mesmo dia, no entanto, pagou fiança e foi liberado. Ele pode ser indicado por armazenar arquivos de pornografia infantil.

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A pena para este crime é de um a quatro anos de prisão — que pode aumentar de três para seis anos em caso de compartilhamento e de quatro para oito anos em caso de produção de conteúdo.

Outro mandado de prisão foi cumprido em Balneário Camboriú. Neste caso, entretanto, não houve prisão, já que o suspeito já havia mudado de endereço e outros moradores foram encontrados no local.

Operação internacional

A Luz na Infância é uma operação internacional e, nesta fase, mobilizou mais de 500 policiais civis em 18 Estados e cinco países. No Brasil, foram cumpridos 125 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Distrito Federal.

Operação Luz na Infância cumpre mandados em SC e outros 17 estados brasileiros (Foto: Polícia Civil, Divulgação)

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Nesta edição, houve ainda a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Homeland Security Investigations (HSI). Forças de segurança da Argentina, Estados Unidos, Panamá e Equador também se envolveram na ação que, a nível nacional, é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).

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