A Polícia Civil elucidou a morte de Joana Eufrásio Consoni, 56 anos, baleada no final de junho em Imaruí, no Sul de Santa Catarina. Foi cumprido o mandado de prisão preventiva do marido dela, também de 56 anos, apontado como o suspeito do crime. Segundo a Civil, ele chegou a confessar o feminicídio, dizendo que teve "uma loucura e atirou".

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Na época, a Polícia Militar encaminhou o caso como tentativa de homicídio, pois Joana foi encontrada caída em casa, com ferimento a arma de fogo, e encaminhada ao Hospital de Caridade de Tubarão. Também havia a possibilidade de suicídio. Ela morreu dias depois, e a Polícia Civil iniciou as investigações.

Com o avanço do trabalho da polícia, foi comprovado que a mulher foi atingida por um projétil na região da cabeça, e na casa foram encontradas marcas de sangue em vários cômodos e na pia do banheiro. A hipótese de suicídio foi descartada, e o marido passou a ser o principal suspeito.

No interrogatório, o homem confessou o crime, segundo a delegada Patrícia C. Fronza Vieira. Ele matou a esposa com uma arma que pertencia ao filho dele, calibre .22. O rapaz, que colaborou com as investigações, responderá pelo crime de Posse Irregular de Arma de Fogo de uso permitido, por não ter o registro do revólver.

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