Um homem de 24 anos foi preso na quarta-feira (13) em Gaspar pela suspeita de envolvimento na morte de uma criança de três anos. Ele estava com o menino quando o levou para o Hospital de Gaspar no último sábado em estado de coma e com traumatismo craniano encefálico. A criança chegou a ser encaminhada ao Hospital Santo Antônio, em Blumenau, mas faleceu no domingo.

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Como o suspeito não tinha documentos para se apresentar como responsável pela criança no Hospital de Gaspar, o conselho tutelar foi acionado para acompanhar o procedimento. O homem apresentou-se como padrasto do menino e disse que a criança tinha batido a cabeça no chão após cair da cama.

O conselheiro plantonista foi responsável por entrar em contato com a mãe da criança, que estava em Blumenau e não sabia do estado do filho, já que tinha o deixado aos cuidados do padrasto. Por conta da gravidade do caso, o menino foi encaminhado rapidamente e mãe o encontrou já no Hospital Santo Antônio.

O conselho tutelar também havia recebido há 15 dias uma denúncia de abuso relacionada ao caso. Na ocasião, a Polícia Militar acionou os conselheiros pela suspeita de que o menino estava sofrendo maus-tratos do padrasto. O suspeito chegou a ser preso, mas foi solto na audiência de custódia.

Após aquela semana, a mãe foi com o menino para a casa da avó em Indaial. Como a mulher retornou para Gaspar após alguns dias, não foi possível fazer um acompanhamento da situação da criança, já que nesse tempo o caso foi transferido para o conselho tutelar do outro município.

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Investigação criminal

O suspeito foi preso preventivamente por 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias ou conversão em prisão preventiva — quando não há limite de prazo. Enquanto isso, a Polícia Civil deve avançar nas investigações sobre a morte da criança.

A expectativa da Polícia Civil é interrogar o suspeito na próxima semana e apurar se a mãe era conivente com os crimes. O delegado Raphael Ikawa Lanzeloti, responsável pelo caso, evitou detalhar a investigação, que está em segredo de Justiça.

— A prisão temporária foi deferida pela juíza após o pedido da Polícia Civil. Agora estamos investigando a autoria dele quanto ao homicídio da criança.

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