Um jovem de 32 anos foi encontrado morto na madrugada de sábado, dia 5, no Parque Náutico Walter Lange, centro de Florianópolis. Alexandre Santiago foi encontrado nu, com as pernas amarradas e marcas de pedradas pelo corpo. Teriam sido esses golpes com pedras a causa da morte. A Polícia Civil ainda não tem suspeitos.

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O delegado de Homicídios da Capital, Ênio de Matos, afirma que Alexandre era morador de rua:

Foi uma briga entre moradores de rua – garante o delegado, que diz, no entanto, que até a tarde deste domingo ainda não havia ouvido nem testemunhas, nem amigos ou familiares da vítima.

A família contraria as informações da polícia.

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– Não procede a informação de que ele morava na rua. Ele tem família, é meu irmão por parte de pai, tocava a lanchonete da mãe nos Ingleses. Eu sinceramente acho impossível que fosse briga com moradores de rua. Ele não estava morando na rua. Foi comissário de bordo durante cinco anos – conta André Santiago, irmão de Alexandre.

– Até onde a gente sabe ele tinha ido na casa de um tio, de moto. Deixou a moto na casa do tio, pegou a do tio emprestada e estava indo visitar o namorado. Mas saber mais concreto o que aconteceu a gente vai saber na segunda-feira, na delegacia _ acrescenta.

Nas redes sociais, circulam informações de que a morte pode se tratar de crime de homofobia, hipótese na qual o irmão não acredita.

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– Eu sinceramente não acho que seja crime de homofobia. Ele não aparentava ser homossexual. Muito difícil ser isso. Eu descarto essa hipótese – opina o irmão, que conta que Alexandre estava muito machucado, “quase irreconhecível“.

O jovem foi velado no cemitério de Barreiros, em São José, e enterrado na manhã deste domingo.