A sentença que garantiu mais alguns anos de alívio para uma mulher que quase foi morta pelo próprio marido foi assinada nesta quarta-feira, no primeiro júri popular do ano em Joinville.

Continua depois da publicidade

Preso desde setembro de 2011, Carlos Mohr, 43 anos, recebeu condenação de sete anos e meio por homicídio qualificado na forma tentada. Como já é reincidente, o réu responderá pelo crime em regime fechado. Um advogado dativo será nomeado para entrar com recurso. Ele era acusado de provocar queimaduras nos braços, no pescoço e nas pernas da ex-companheira, de 32 anos, mãe dos três filhos dele.

A vítima teve parte do corpo envolvida em chamas quando ainda tentava segurá-lo. O homem ameaçava atear fogo na casa com ela e os três filhos pequenos dentro. Ele teria encostado um isqueiro aceso na roupa encharcada de gasolina da mulher.

Apesar de ter se livrado da saia e da camisa em chamas, ela sofreu queimaduras que a fizeram perder a consciência antes de ser socorrida. A alta médica viria apenas 40 dias depois. O primeiro depoimento da mulher à Justiça foi a principal peça no inquérito que garantiu a prisão preventiva de Carlos Mohr.

Continua depois da publicidade