Não vai faltar tomate na casa da família Della Justina, no bairro Jarivatuba, na zona Sul de Joinville, pelo menos, nos próximos meses. O pé de tomate de aproximadamente um metro de altura, localizado na horta de seu Oli, rendeu mais de cem frutos de uma só vez.
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O número é bem maior do que a média, já que, segundo o engenheiro agrônomo da Epagri, Gilmar Germano Jacobowski, um tomateiro dá, aproximadamente, 60 frutos.
O nascimento do pé de tomate foi uma surpresa para Oli. O bem-humorado senhor de 73 anos, nascido em Orleans, no Sul do Estado, foi criado na roça e se acostumou a cuidar da plantação de alimentos desde cedo.
Em casa, ele não desperdiça os restos de comida e os utiliza como adubo orgânico na horta que mantém na frente da casa. O frutífero tomateiro nasceu, há cerca de três meses, da semente dos restos orgânicos que Oli jogou no local.
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Hoje, de tão carregado, ele tem que ser sustentado por quatro estacas para não cair. São tomates de todos os tamanhos, a maioria ainda verde, mas entre um e outro já é visível o fruto vermelhinho.
-Eles têm bem pouca semente e não têm veneno nenhum-, destaca, orgulhoso.
Para Oli, a única explicação para tantos tomates é o cuidado especial que tem com o adubo, afinal, ele conta que todos os alimentos já plantados na horta sempre deram bons frutos.
O engenheiro agrônomo Gilmar Jacobowski concorda com o aposentado e explica que, provavelmente, o solo saudável tenha sido o diferencial, já que possui bastante matéria orgânica.
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-Quando se faz a compostagem, melhora a qualidade do material orgânico, que se torna propício para a planta. Há uma estabilidade entre os elementos químicos que ela usa.
Mesmo com tantos tomates em casa e causando curiosidade de quem passa pela rua e consegue avistar o pé carregado, Oli não pretende vender os frutos. Segundo ele, os tomates servirão de alimento para a família ainda por muito tempo.