O homem apontado como autor do assassinato de Sônia Barbosa, 40 anos, em Itapoá, prestou depoimento à polícia na última quinta-feira (13). Segundo o delegado Saul ,Bogoni Junior, ele confessou o crime ocorrido na noite de sexta-feira (7) no bairro Palmeiras, na cidade do Litoral Norte de Santa Catarina.

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– Ele disse que os desentendimentos já ocorriam há um ano e naquele dia perdeu a cabeça após ser ofendido – explicou.

Sônia Regina Barboza e a filha, Evelyn, haviam acabado de retornar da Delegacia de Polícia de Itapoá, onde haviam feito um boletim de ocorrência contra o autor dos crimes, quando o assassinato aconteceu. Segundo o delegado, Evelyn e o homem, que não teve o nome divulgado, tinham uma briga antiga.

Na semana passada, Sônia foi visitar a filha e também discutiu com o homem, que é um militar da reserva de 57 anos. Ele fez ameaças contra as duas, dizendo que tinha uma arma em casa. Mãe e filha foram à delegacia para realizar a denúncia contra o homem.

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Em depoimento, a filha contou que após retornarem para casa, o homem invadiu a cozinha dela e atirou contra Sônia. Depois, tentou atirar em Evelyn, mas a munição havia acabado. Por isso, agrediu a jovem com o cabo do revólver.

A Polícia Militar realizou buscas na região e informou às unidades de outras cidades sobre a fuga do autor do crime. Ele se apresentou à polícia em um quartel do exército em Curitiba (PR), no fim da tarde de segunda-feira (10).

O delegado representou pela prisão do suspeito no último sábado porque ele havia fugido. Como ele se apresentou e se dispôs a colaborar com a polícia, o delegado decidiu não pedir a prisão novamente.

– Nada impede que o promotor peça e o judiciário decrete se entender que estão presentes os requisitos legais – ressaltou Saul.

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De acordo com o delegado, o homem poderá responder por homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias.