Um empresário foi preso depois de descumprir 33 vezes as regras de uso da tornozeleira eletrônica, segundo a Polícia Civil. A prisão fez parte da 10ª fase da Operação Woodstock Condá e foi feita na tarde deste domingo (19), em um hospital de Chapecó, no Oeste de SC.

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O homem tem 25 anos e era considerado foragido. Outros três mandados de busca também foram cumpridos. O empresário já havia sido preso por tráfico de drogas na 5ª fase da mesma operação, em agosto de 2018. Na ocasião, os policiais encontraram uma grande quantidade de maconha e outros elementos utilizados na investigação de outros possíveis crimes.

O empresário, no entanto, respondia a este caso em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. O empresário já havia sido condenado por crimes investigados nesta operação em decisão da primeira instância, na 2ª Vara Criminal de Chapecó. As condenações envolveriam tráfico de drogas, falsidade ideológica e porte ilegal de arma de fogo.

Isso porque além da atividade de tráfico apontada pela Polícia Civil na investigação, o homem também teria se envolvido em acidente de trânsito durante o processo e pedido para outra pessoa assumir a responsabilidade pela ocorrência por estar com direito de dirigir suspenso. Ele também teria circulado em via pública portando arma de calibre .40, que na época do fato era considerada de uso restrito.

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A defesa do investigado apresentou recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), que julgou o pedido no último dia 13 de julho. Na decisão, o TJ-SC manteve a condenação e aumentou a pena para nove anos e oito meses por tráfico de drogas.

Além disso, os desembargadores determinaram a prisão preventiva do empresário, por ter sofrido condenação em segunda instância no processo e ter violado os termos do uso da tornozeleira eletrônica por 33 vezes, conforme relato feito pela Polícia Civil. Foi essa decisão que baseou a prisão do homem de 25 anos efetuada neste domingo.