O Tribunal do Júri de Capinzal, no oeste de Santa Catarina, decidiu condenar um homem a 33 anos de prisão. De acordo com o Ministério Público, ele matou o próprio filho, de apenas dois meses de idade, com várias agressões, porque se irritou com a criança, que não parava de chorar. A condenação saiu na segunda-feira (2). Ainda cabe recurso.

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A condenação foi pelo crime de homicídio qualificado, com motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo a denúncia, o pai cometia reiteradamente agressões contra a criança. No dia que o menino morreu, o homem teria dado tapas, cotoveladas, apertões e até arremessos contra um sofá, para fazer a criança parar o choro. O bebê morreu por parada cardiorrespiratória e traumatismo cranioencefálico

No momento das agressões, a mãe estava dormindo no quarto. A promotoria alegou que o pai aproveitou o período em que ficou sozinho com a criança para praticar as agressões e limpar os vestígios de sangue do menino, para que o caso não fosse descoberto.

Quando o bebê parou de respirar, o pai entregou a criança à mulher, mas ela não fez nada para tentar reanimar a criança, nem a levou ao hospital. A mãe chegou a ser denunciada por cumplicidade no crime. No entanto, por falta de provas da participação, ela acabou sendo inocentada e solta.

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