Um homem acusado de matar a ex-mulher em frente à 2ª Delegacia de Polícia de Itajaí irá a júri popular. O crime aconteceu em outubro de 2010.

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Ao decidir pelo julgamento, a relatora, desembargadora Marli Mosimann Vargas, considerou o fato de a vítima sofrer ameaças do ex-marido e registrá-las na polícia ignorando que isso provocaria alguma agressão do ex-marido.

Para a desembargadora, as provas mostram que a mulher não sabia que o ex-companheiro portava uma arma de fogo e que, se tivesse conhecimento, teria evitado a discussão com ele no dia do crime. A defesa apelou da decisão de encaminhá-lo a júri popular alegando que o homicídio ocorreu sob forte emoção.

Entenda o caso

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No dia 9 de outubro de 2010, o homem teria atirado contra a ex-mulher em frente à 2ª Delegacia de Polícia de Itajaí. Os disparos acertaram o rosto e no tórax da vítima. A mulher morreu na hora. Naquele dia, ela estava indo à delegacia para registrar um boletim de ocorrência por receber ameaças do ex-marido.

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), o homem teria atirado na ex-companheira por não se conformar com o fim do relacionamento. Os dois se separaram em 2010 depois de cinco anos juntos. Na época, ele também teria ameaçado o novo namorado da vítima.