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Renato, em home office. (Foto: Conectese. divulgação/CCEA)

*Por Anaísa Catucci, do G1 SC

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O home office nas empresas de tecnologia em Santa Catarina não tem data para acabar. A medida, tomada em função do isolamento para evitar a propagação do novo coronavírus, acabou sendo “abraçada” em função dos ganhos de produtividade – e, claro, da manutenção da saúde dos times. O “home”, em algumas empresas, pode durar até o fim do ano, com o apoio dos funcionários.

Claro, a medida se aplica àqueles que têm a possibilidade de trabalhar em casa – e que estão fazendo isso desde março. A ampliação do período também segue a tendência de líderes mundiais do setor, como Google e Facebook.

A Neoway, uma das primeiras a adotar a medida, mesmo antes dos decretos públicos de quarentena, definiu que segue com o trabalho remoto até o fim do ano como medida de proteção aos colaboradores.

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– Tivemos ganhos como maior integração entre áreas e unidades de diferentes cidades, já que as fronteiras geográficas foram ultrapassadas e agora todos navegam no mesmo ambiente, o virtual – contou a vice-presidente de Recursos Humanos, Michele Martins.

Para 2021, o plano de retomada prevê remodelagem dos escritórios, planejamento de espaços para novos formatos de uso, além do cuidado especial para atender às normas de saúde.

Para o diretor de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Softplan, Edson Honma, uma das preocupações no início era a comunicação entre todos os setores e equipes, mas, na prática, isso foi superado com as execuções das ações.

– O dia a dia do “novo normal” tem muitos aprendizados, que envolvem a interação com os colegas e demais envolvidos a distância. Também estamos cuidando da nossa saúde mental em meio ao isolamento e diante do momento que estamos vivendo – afirmou.

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Segundo Honma, a empresa fez uma pesquisa junto aos funcionários para uma possível onda de retorno, mas o resultado mostrou que a maioria prefere continuar trabalhando de casa.

– A extensão do home office vale para todos os funcionários, no Brasil inteiro. Só poderá voltar ao trabalho presencial quem estiver alocado no cliente, mas só se o cliente fizer ondas de retorno seguindo as normas de segurança necessárias de combate ao coronavírus – explicou.

Na HostGator, a prática foi adotada em 100% dos setores. Pela primeira vez trabalhando na modalidade, o analista de suporte Renato Steindorff (foto) disse que a empresa mobilizou ajustes de infraestrutura para adaptar um espaço do quarto em escritório.

> A sensação é de que 2020 já era, foi um ano morto. Será?

– A equipe sem dúvida recebeu a informação sobre o “home office” positivamente, pois, assim como eu, muitos nunca haviam feito trabalho remoto antes. Mas foi preciso muita disciplina e maturidade para conseguir de fato manter a qualidade do trabalho – afirmou o analista.

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Na nova rotina de trabalho, Steindorff tem os pais por perto e até mesmo o convívio com os vizinhos.

– Moro com meus pais, às vezes eles puxam conversa, um questionamento, um telefone tocando, vizinhos chamando […] algumas vezes fui obrigado a parar meu trabalho para buscar meu cachorro, que acabou fugindo. São pequenas atitudes que dificilmente dentro do escritório da HostGator teríamos, uma vez que estamos lá especificamente a trabalho.

Doe seu notebook ou computador “encostado”

Computadores e notebooks usados, mesmo sem funcionar, podem mudar a vida de jovens estudantes carentes, que, durante a pandemia, ou são excluídos digitalmente ou precisam acompanhar as aulas pelo celular. O Centro Cultural Escrava Anastácia está recebendo doações que vão ser entregues jovens participantes do Conecte-se, na Grande Florianópolis. E os aparelhos danificados estão sendo reparados pelo Senac SC.

> Home office aumenta ataques virtuais; nova lei de dados ajuda na segurança

As doações, na Grande Florianópolis, podem ser feitas nas unidades do Senai. Mas praticamente todas as cidades do Estado têm iniciativas semelhantes. Doe seu note, seu computador. Isso vai fazer uma enorme diferença.

Unimed Grande Florianópolis busca parceria com startups

A Unimed Grande Florianópolis está em busca de startups com soluções inovadoras e capazes de transformar a experiência dos seus públicos, simplificar processos e melhorar a gestão de saúde. Ao todo, são 12 as soluções de interesse da cooperativa médica, que é uma das corporates do LinkLab – programa de inovação aberta da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e possui um HUB de inovação próprio, o base_U, por onde já se conectou com 16 startups. Para conhecer as soluções de interesse da Unimed Floripa basta acessar o link.

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