O home office veio para ficar? Como implementar o sistema híbrido? O que fazer para manter a equipe produtiva e comprometida tanto presencial quanto remotamente? Essas são algumas questões de gestores a respeito do futuro do trabalho pós-pandemia.
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A pandemia de Covid-19 intensificou algumas mudanças no campo da economia, da sociedade e, por consequência, nas relações trabalhistas e de consumo. Em pouco mais de um ano, muitas empresas precisaram adaptar seus processos a um sistema totalmente remoto para, em seguida, migrar para o híbrido.
— A pandemia tem sido uma prova de fogo em vários sentidos. No campo do trabalho, ela testa o limite do home office, das metodologias ágeis e dos times autogerenciáveis. Algumas empresas aprenderam a trabalhar muito bem desta forma; mantendo a produtividade e, em alguns casos, ainda diminuíram custos em função da redução da necessidade de espaços físicos. Outras não conseguiram fazer a transição adequadamente e sofreram para se reestruturar e resolver os problemas diários. O grande desafio das lideranças, hoje, é buscar um meio-termo que engaje e ao mesmo tempo não gere sobrecarga às pessoas — afirma Thiago Maceri, coordenador do curso de Gestão 4.0 da Faculdade CESUSC.
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Gestão 4.0: A transformação digital e o papel das lideranças
Em tempos “normais”, a implantação de mudanças é sempre algo bem planejado, que segue estratégias elaboradas e demora um pouco até fazer parte da cultura de uma empresa. No cenário de pandemia e necessidade de distanciamento social, as transformações aconteceram do dia para a noite, forçando os funcionários a mudarem seus processos e os gestores a fornecerem ferramentas, estrutura e metodologias que minimizem as perdas de produtividade.
Um ano após essa mudança compulsória, muitas empresas avaliam a experiência como positiva. De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Cushman & Wakefield e publicada na Exame, 73,8% das empresas brasileiras planejam manter o home office como prática definitiva mesmo após o fim da pandemia de Covid-19.
Se, no primeiro momento da adoção do trabalho remoto, a grande dificuldade das empresas foi oferecer meios digitais que permitissem aos funcionários continuarem a realizar suas funções de forma prática e o gerenciamento de processos internos, com o passar do tempo, o maior desafio passou a ser o engajamento das pessoas com o propósito da empresa, e com sua equipe, e a interação das equipes com os líderes.
Nesse sentido, é possível afirmar que um dos principais desafios dos gestores é o de construir bases para que a transformação digital faça parte da cultura organizacional de maneira consistente, e em toda cadeia produtiva.
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— Com todas essas novas tecnologias, as pessoas precisam se atualizar com uma velocidade até então nunca vista, e isso acontece, muitas vezes, de forma autodidata. Cada vez mais, as pessoas vêm estudando pela internet, buscando cursos mais flexíveis, com aplicações mais práticas e que se adaptem aos interesses e vontades de cada um. Isso acontece, principalmente, porque as mudanças são muito rápidas, e os cursos formais muitas vezes não dão conta de atender às necessidades do mercado de trabalho — defende Gabriel Sant’Ana Palma Santos, diretor executivo da ACATE e professor do curso de Gestão 4.0 da Faculdade CESUSC.
Um novo cenário
Diante de mudanças tão rápidas e profundas, causadas pela digitalização da economia, pelas mudanças nas relações sociais e pelos novos hábitos de consumo, é fundamental que os líderes busquem desenvolver habilidades técnicas e humanas que permitam para a elaboração de estratégias e a tomada de decisões que contribuam para a produtividade da equipe e para a competitividade organizacional.
Partindo dessas necessidades e desafios, a Faculdade CESUSC oferece matrículas para o curso de especialização em Gestão 4.0. O curso é direcionado a empresários, executivos e pessoas interessadas em compreender, estruturar e conduzir processos essenciais da transformação digital que promovam a competitividade nos seus negócios.
— O curso Gestão 4.0 tem como finalidade preparar os profissionais para os desafios da transformação digital, bem como suas implicações relacionadas a busca da melhoria, competitividade e inovação nas empresas. São trabalhadas temáticas relevantes como: Liderança, Competitividade, Processos Ágeis, Empreendedorismo e Inovação. A Temática 4.0 é muito clara para as tecnologias da indústria: internet das coisas, ciber produção e integrações de dados em tempo real, porém na gestão há uma lacuna considerável de percepção que acompanhe essa evolução. Os gestores precisam adotar novas formas de condução de equipes, a empresa necessita cada vez mais colocar o cliente no centro das atenções, precisa diluir silos organizacionais que impedem a fluidez da comunicação e precisa delimitar meios que agilize e permita autonomia nos times, estimulando o caráter inovador e (intra)empreendedor de seus colaboradores – explica Thiago Maceri.
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Com duração aproximada de 12 meses, o curso é direcionado para estudos do contexto atual de extrema competitividade nas organizações, com modelo baseado na compreensão de contextos para a solução de problemas reais.
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