A derrota para o Grêmio na noite de quinta-feira, a primeira do Figueirense sob o comando de René Simões, havia acendido o sinal de alerta para o Alvinegro. Porém, nem os mais pessimistas poderiam ter vislumbrado a goleada do Cruzeiro por 5 a 1 sobre o Furacão na manhã deste domingo. Para o treinador, a única resposta para tamanha passividade do Figueirense em campo é o cansaço de duas partidas tão próximas.
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Gol irregular abre goleada do Cruzeiro sobre o Figueirense
Veja como foi o minuto a minuto da partida
– Sem querer tirar os créditos do Cruzeiro, mas hoje é o que nós não fizemos. Hoje faltou tudo, todos nós fomos muito mal, foi um dia infeliz. Nos três primeiros jogos tivemos vitórias, agora duas derrotas. Acontece, só não poderia acontecer como foi hoje. Só vejo uma explicação que é esse espaço muito curto entre os jogos, a viagem desgastante – justificou René Simões.
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O treinador destacou a falta de tranquilidade apresentada pelo time após o primeiro gol, irregular, levado ainda nos primeiros três minutos de jogo, e apontou as falhas na defesa e a falta de pegada como sintomas do cansaço da equipe:
– Ao tomar um gol logo nos primeiros minutos, tudo o que você planeja, que era uma marcação mais atrás e sair para o contra-ataque, fica deteriorado. Depois tomamos um segundo gol absurdo, que não se pode tomar. Um jogador deles batia dois nossos com muita facilidade. Hoje a pegada ficou muito prejudicada com o cansaço, a perna pesada dos jogadores. O desgaste dessa viagem toda (após partida contra o Grêmio), a falta de recuperação, não deu nem para treinar – explicou.
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René também esclareceu as opções que fez tanto na escalação do time titular para a partida, quanto nas substituições no decorrer do jogo – saíram Clayton, Thiago Santana e Rafael Bastos, entraram Juninho, Elias e Yago.
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– O Paulo Roberto ontem veio me dizer que estava jogando debilitado, que a recuperação não estava completa, então não começamos com ele. No primeiro tempo, tinha 4 a 5 jogadores que eu achava que estavam totalmente abaixo, então foi difícil decidir (as substituições). Esperei dar o intervalo para ver se conseguia corrigir. A saída do Clayton, achei que ele não estava bem hoje, perdeu a maioria das bolas no primeiro tempo, e estávamos precisando dar mais pressão sobre o adversário. Todo mundo é igual, se não estiver bem, vai dar lugar a outro.