Ao mesmo tempo em que há uma maldição para os eleitos como melhor do mundo no ano anterior à Copa, jogar bem no Mundial é um passo importante para ganhar o prêmio individual ao fim da temporada. Desde que a eleição foi criada, em 1991, quatro jogadores de destaque nas seleções campeãs ficaram com a honraria da Fifa ao fim do ano — Romário em 1994, Zidane em 1998, Ronaldo em 2002 e Cannavaro em 2006.

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Nas últimas duas eleições, com o prêmio já dominado por Messi e Cristiano Ronaldo, Iniesta e Neuer apareceram entre os três indicados, mas não foram eleitos.

Neste ano, Cristiano Ronaldo ainda é o favorito para ganhar o prêmio pelo que fez no Real Madrid — com direito a mais um título da Liga dos Campeões. Além disso, a Copa não tem um favorito claro a melhor do mundo.

A disputa pelo craque do Mundial na Rússia envolve nomes como Lukaku, De Bruyne e Hazard da Bélgica; Modric da Croácia; Mbappé e Griezmann da França; e Kane da Inglaterra. Ainda que nenhum deles estivesse na briga com Ronaldo até a Copa, é preciso aguardar qual o peso que os votantes darão ao Mundial — especialmente porque Cristiano Ronaldo não teve um torneio de destaque e foi eliminado com Portugal nas oitavas de final.

Quando a Copa definiu o prêmio

1994 — Romário (Barcelona)

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1998 — Zinédine Zidane (Juventus)

2002 — Ronaldo (Inter de Milão e Real Madrid)

2006 — Fabio Cannavaro (Juventus e Real Madrid)

Quando a Copa não definiu o prêmio

2010 — Lionel Messi (Barcelona)

*Iniesta ficou em segundo

2014 — Cristiano Ronaldo (Real Madrid)

*Manuel Neuer ficou em terceiro