Histórias e personagens que ressaltam o orgulho de ser itajaiense

Itajaí pode ter inúmeras belezas naturais ou façanhas arquitetônicas, porém o que a torna apaixonante e acolhedora são as pessoas que fazem dela o seu lugar.

Os personagens comuns com quem nos deparamos no dia a dia são muito mais valiosos do que qualquer ponto turístico. Como seria passar em frente ao Bar Garoto, na Rua Brusque, e não lembrar da Margareth debruçada na janela entoando canções de amor e esperando o noivo desembarcar do navio, mal sabendo ela que ele partiria antes do navio atracar?

Itajaí é aquela que divide crenças e tem Dona Onélia, Pai Fabriciano e Zé do Aipim como ajudas importantes na hora de fazer milagres. Itajaí é aquela em que, nas conversas de boteco, todos sabem de cor pelo menos uma façanha dos curandeiros para contar.

Itajaí é generosa e é aquela em que o comerciante abre um sorriso antes mesmo de abrir a porta da loja e que os moradores sentem prazer ao serem parados na rua para dar uma informação. É onde o “segue toda vida reto” é também o caminho para uma camaradagem, mesmo que momentânea. É um caminho para um estilo de vida.

Itajaí é organizada quando sabe que pode contar com o próximo na hora de defender questões importantes para o bem comum e quando se tira forças sabe-se lá de onde em meio às tragédias para se reconstruir.

Cidade bem sinalizada é aquela em que as placas são pouco lidas, pois em cada bairro mora um amigo, então ao invés de falar o nome da rua, fala que vai lá na rua do fulano, pois como bem diz o escritor Carpinejar “Se amigo morto vira estrela, amigo vivo vira rua”.

Cidade feliz é aquela que tem um povo alegre com total consciência da sua importância para o crescimento e desenvolvimento da cidade. Que tem sotaque chiado e muito orgulho do mar, da pesca, do porto, das festas, das lutas, do rio e de sua história. Que reverencia os antepassados, busca fazer o melhor no presente e tem certeza que com pessoas maravilhosas habitando este lugar, Itajaí será sim, a cidade do futuro!