Vida de árbitro não é fácil. Imaginem então apitar uma partida numa cidade onde ele é ameaçado de morte antes mesmo de começar o jogo. Quem viveu a triste experiência foi o blumenauense Dalmo Bozzano, quando, em 1995, foi a Barriquilla arbitrar o confronto entre Atlético Júnior e América de Cáli. Nas arquibancadas, 70 mil pessoas. “Estava nervoso, mas mostrei segurança”, lembra Bozzano. E jogo na Colômbia acontece de tudo. Apesar de ter sido hostilizado pelo público, conseguiu dominar a catimba dos jogadores e levar a partida até o final sem nenhum problema. Inclusive, saiu de campo aplaudido pela torcida. É que o placar do jogo foi de 1 a 0 para o time da casa!!! Decisão Para todos os 16 clubes que iniciam a disputa da Segundona, neste fim de semana, cada partida será uma decisão. Mas para um em especial pode significar bem mais. Para o Real é um jogo de vida ou morte. O clube ainda não conseguiu um patrocinador e depende de uma boa campanha para dar seqüência ao projeto. Se começar vencendo atrairá torcedores e, quem sabe, patrocinadores. Se perder, terá de administrar o descontentamento da torcida e uma possível crise financeira. No estaleiro O ciclista olímpico Murilo Fischer, de Brusque, está tendo dificuldades para curar uma tendinite no joelho. A lesão, que o incomoda há mais de um mês, está prejudicando os treinos e pode comprometer o seu desempenho nas próximas competições. Prós e contras Com o goleiro Cláudio e o ala Djalma em quadra, o futsal de Blumenau é mais ofensivo e ganha potência nas finalizações. Porém, torna-se previsível pelo adversário. Já com o goleiro Éder e o ala Daniel, substitutos diretos, melhora a qualidade do passe, mas não tem força de ataque. Qual a solução? Problemão para o técnico Alexandre Jahn.

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