Apesar de pouca conhecia no Brasil e muito consumida em países como Nova Zelândia e na Colômbia, a goiaba serrana (Acca sellowiana, conhecida fora do Brasil como feijoa) é uma fruta nativa do Sul do Brasil e Uruguai. A historiadora e pesquisadora catarinense Samira Moretto se dedica a estudar a expansão e domesticação da fruta que por aqui é pouco consumida. O primeiro ¿culpado¿ para globalização da fruta com casca verde foi um francês, que passou pelo Uruguai em 1889 e levou a planta para Nice. Amanhã, Samira apresenta um resumo da sua tese de doutorado A Introdução e os Usos da Feijoa ou Goiabeira Serrana (Acca sellowiana): A perspectiva da história ambiental orientada por Rubens e Eunice Nodari na UFSC em evento na vinícola Abreu Garcia , em Cambo Belo do Sul

Continua depois da publicidade

O sunset na vinícola será um sunset com degustação e conversa interativa, unindo história, fruticultura, economia, meio ambiente e bons vinhos. Para quem ficou curioso, a goiaba serrana deve ser consumida como o maracujá – sem a casca e com aproveitamento da polpa. É ácida, cítrica e tem um toque adocicado no final. Poucos pomares comerciais aproveitam a goiaba na Serra Catarinense, mas a Epagri e a UFSC investem em pesquisa com pés na região.