O Twitter, criado em 2006 por Jack Dorsey, Biz Stone, Noah Glass e Evan Williams, revolucionou a comunicação digital com sua proposta de microblogging (“blogar rápido”), permitindo aos usuários compartilhar mensagens curtas com até 140 caracteres, posteriormente ampliados para 280. A plataforma rapidamente se tornou um palco global para discussões, notícias em tempo real, e movimentos sociais, como a Primavera Árabe e o Black Lives Matter.
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No Brasil, o Twitter teve um impacto significativo, sendo amplamente utilizado para debates políticos, cultura pop, e ativismo social. Um dos episódios mais emblemáticos foi a cobertura do jornalista René Silva durante a ocupação policial no Morro do Alemão, em 2010, pelo portal Voz da Comunidade. René, que tinha apenas 17 anos na época, usou o Twitter para relatar os acontecimentos em tempo real, demonstrando o poder da plataforma como uma ferramenta de comunicação direta e alternativa.
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Da criação do Twitter ao bloqueio do X no Brasil
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Elon Musk e a compra do Twitter
A trajetória do Twitter sofreu uma reviravolta em 2022, quando Elon Musk comprou a plataforma por 44 bilhões de dólares. Sob a gestão de Musk, a rede passou por várias mudanças controversas, incluindo a substituição do nome Twitter por “X” e a implementação de políticas que geraram críticas, como a moderação de conteúdo e a suspensão de contas sem aviso prévio.
Bloqueio do X no Brasil
Recentemente, o X entrou em confronto com a Justiça brasileira, que culminou em uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exigindo que Musk indicasse um novo representante legal no Brasil. A ordem foi emitida nesta quarta-feira (28) após a rede social ser acusada de facilitar atividades ilegais, como obstrução à Justiça e incitação ao crime. Musk, em resposta, desafiou a decisão, acusando o ministro de exigir a violação das leis brasileiras.
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Nesta sexta-feira (30), Moraes determinou a suspensão do X em até 24 horas, a partir desta sexta-feira (30). A Agência Nacional de Telecomunicações (Anetel) também foi notificada e a decisão deve ser repassada às mais de 20 mil prestadoras de internet no país, para iniciarem o processo de suspensão.
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