Em agosto de 1945, uma bomba nuclear que levava o nome de Little boy foi lançada por um avião americano B-29 atingindo a cidade de Hiroshima, matando ao todo 200 mil pessoas. Visitamos o exato ponto em que a bomba explodiu, em cima do Shima Hospital, onde hoje existe uma placa marcando a área.
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A explosão gerou uma onda de calor de até 4 mil graus, ventos de 440 metros por segundo (para se ter uma ideia, o maior furacão já registrado atingiu 85 metros por segundo), destruindo mais de 90% das 76 mil construções da cidade.
A onda de destruição matou instantaneamente 80 mil dos 420 mil residentes de Hiroshima. Ao final daquele ano, o número subiu para 141 mil devido à radiação. Hoje, estima-se que o número total de mortos chegou a 200 mil.
Imagine o caos, sendo que 270 dos 298 hospitais da cidade foram destruídos e 1.654 médicos, dos 1.780 registrados, foram mortos no ataque.
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No dia 15 de agosto, o Japão se rendia, apenas alguns dias depois da Alemanha, praticamente selando o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra.

Hoje é um ponto de visita famoso no Japão, sendo a A-bomb Dome um dos símbolos da cidade.
Do outro lado da rua está a Flame of peace, ou chama da paz.

Em 1° agosto de 1964, com a esperança de um mundo sem armas nucleares, a chama foi acesa, e só será apagada quando as armas nucleares forem abolidas mundialmente.
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Hoje Hiroshima recebe visitantes do mundo todo em busca de abraçar a cidade, conhecer um pouco mais sobre sua história e provar algumas delícias locais.
Uma delas são as ostras grelhadas de Hiroshima, que para os japoneses são as melhores do mundo. E com uma ostrinha vai um vinho local, certo?
Um ponto muito famoso na cidade é prédio com vários andares destinados apenas a pequenos restaurantes que servem um único prato, o Okonomiyaki. Consiste em uma massa de pancake, com recheio de ovos e repolho, cobertas com Otafuku (um molho estilo Worcestershire) e pode ser chamado de pizza japonesa. Diferente de Osaka, o de Hiroshima leva um ingrediente extra, macarrão! O local se chama Okonomimura.
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E como cada cidade tem um lugar especial, Hiroshima tem a ilha de Miyajima. A 45 minutos de ferry, você chega na ilha mais sagrada do Japão, com templos antigos e considerada um dos três mais bonitos cenários do país.
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O Itsukushima Shrine, o portal que guarda a ilha, foi colocado ali em 1.168 (outros modelos existiram ali desde o século 6, mas foram destruídos) por Taira no Kiyomori, em agradecimento às Deusas que lhe deram poder, saúde e riqueza. Kiyomori foi quem estabeleceu a primeira administração dominada por Samurais.

Em torno do Shrine, e na sua base, podemos encontrar milhões de moedas deixadas por devotos, geralmente de 5 yen, que se pronuncia “Goen”, o mesmo que bom destino.
Uma visita de dois dias a Hiroshima equivale a alguns livros lidos. Recomendamos!
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