As competições de hipismo tiveram três casos de doping registrados entre os medalhistas na Olimpíada de Atenas, há quatro anos. Por isso, a Federação Eqüestre Internacional (FEI) promete mais rigor nos exames de atletas e cavalos durante os Jogos de Pequim, em agosto.
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Em Atenas, o caso de doping mais famoso foi do irlandês Cian O’Connor, que perdeu o ouro olímpico na prova individual de salto Mas outros dois vencedores acabaram punidos pelo mesmo problema nos Jogos de 2004: a seleção da Alemanha, que tinha sido ouro por equipes nos saltos, e a alemã Bettina Hoy, campeã olímpica no CCE (conjunto completo de equitação).
A entidade trabalha para restaurar a reputação da modalidade. Para isso, foi montado uma estratégia rigorosa de controle antidoping, com mais exames e melhor comunicação com veterinários.
– Para os atletas, não vemos grandes dificuldades (em fazer o controle). E no caso dos animais, todo medicamento está proibido na competição. Os cavalos que estiveram nas primeiras colocações serão examinados diversas vezes – avisou Malina Gueorguiev.
Na Olimpíada de Pequim, as competições do hipismo serão realizadas na cidade de Hong Kong, o que agradou a direção da FEI.
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– O Hong Kong Jockey Club tem um dos melhores laboratórios antidoping do mundo, com alguns dos principais especialistas em veterinária – lembrou a porta-voz da entidade.