A ex-primeira dama e ex-Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, mostrou um lado pouco conhecido, nesta quarta, durante uma CPI do Senado americano sobre os ataques em Bengazi, segunda maior cidade da Líbia, que levaram à morte de quatro funcionários da embaixada de seu país: ela quase chorou. Com a voz quase engasgada, Hillary, que já é cotada como candidata à sucessão de Barack Obama, falou de seus sentimentos ao se encontrar com parentes das vítimas.

Continua depois da publicidade

Em um outro momento, Hillary reagiu com agressividade à insistência do senador Ron Johnson, do partido Republicano de Winsconsin (ela é do partido Democrata) em saber por que o governo Obama havia, erroneamente, informado que o ataque fatal tinha sido consequência de um protesto islâmico em comemoração ao 11 de setembro (data em que o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, foram alvos do Al-Qaeda e Osama bin Laden, 11 anos antes) e não um ato planejado de assassinato do embaixador da Casa Branca na Líbia. Em voz alta e alterada, Hillary perguntou “Que diferença faz agora?

O nosso objetivo é descobrir quem cometeu esses crimes e fazer tudo o que pudermos para prevenir que algo assim se repita no futuro, Senador”. “Só quero dizer que há pessoas que acusaram a embaixadora (dos Estados Unidos ante a ONU, Susan) Rice e o governo de enganar os americanos. Posso dizer, tentando situar-me no que estava acontecendo e entender o que estava ocorrendo, que nada poderia estar mais longe da verdade”, declarou Hillary na audiência.

Continua depois da publicidade