O movimento xiita libanês Hezbollah informou nesta segunda-feira que continuará combatendo na Síria até que os radicais do grupo Estado Islâmico (EI) e da Frente Al-Nosra, braço local da Al-Qaeda, sejam derrotados.
Continua depois da publicidade
“Fomos à Síria para evitar que o país caísse nas mãos do EI e da Al-Nosra”, disse à TV libanesa Al Mayadeen o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah.
A entrevista foi dada uma semana após o anúncio da Rússia, aliada do regime sírio de Bashar al-Assad, de que vai retirar o grosso de suas tropas enviadas para a Síria.
“Tudo o que se diz sobre nossa saída da Síria neste momento é falso”, afirmou Nasrallah, referindo-se às forças do Hezbollah no país.
“Que os russos saiam, ou fiquem, incluindo o fato de que os iranianos saiam, ou fiquem (…) nosso destino – para o Hezbollah – e o dos irmãos sírios é o mesmo”, alegou.
Continua depois da publicidade
Desde 2013, o Hezbollah já enviou milhares de combatentes para apoiar o regime em Damasco contra rebeldes e extremistas.
Em quase seis anos, a guerra na Síria deixou mais de 270.000 mortos, obrigando milhões de pessoas a abandonarem suas casas. Pouco a pouco, o conflito foi-se internacionalizando, e a Rússia ganhou cada vez mais peso.
ram-ser/lr/tt