O espaço do Hospital Municipal São José que servirá temporariamente como heliponto para a Polícia Militar de Joinville foi testado na tarde desta quinta-feira. Apesar do vento e de muito pó, causado pelo helicóptero, o prefeito em exercício, Ingo Butzke, acredita que a alternativa garante a necessidade da população.
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– É o que temos no momento. Nossa prioridade é atender a integridade física da população – disse Ingo Butzke.
Para ele, a solução definitiva é, sem dúvida, o heliponto da unidade do Complexo Ulisses Guimarães, que deve ficar pronto em dois ou três anos. Segundo diretor do hospital, Tomio Tomita, ainda será necessário ouvir os taxistas e os comerciantes da região, para saber se o local poderá virar um heliponto.
Tomita também explicou que algumas mudanças ainda podem ocorrer para aperfeiçoar o local, como retirar mais postes ou ampliar a sinalização de segurança. o major da Polícia Militar, Nelson Coelho, comentou que o local “atende emergencialmente” a necessidade da população.
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– O importante é “sempre ter cautela ao pousar – disse.
De acordo com Coelho, a medida é extremamente necessária, já que o hospital é referência no tratamento de traumas e atende várias regiões. Os trabalhos de adequação, como a remoção de uma árvore e três postes de iluminação, além da fixação de coberturas do ponto de táxi e da guarita central, foram concluídos na quarta-feira.
No entanto, taxistas que trabalham no local informaram que o investimento para prender as telhas foi financiado pelos próprios motoristas. Durante os dois pousos de teste, alguns motoristas retiraram seus veículos das proximidades para que os carros não fossem atingidos por pedras ou poeira.
Mesmo com uma lona improvisada como proteção, ao lado do ponto de taxi, a força do vento foi suficiente para descolar um banco de madeira por cinco metros.
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