Após a eliminação na Sul-Americana, a fase negra que vive o Figueirense escureceu ainda mais. Não bastassem os problemas políticos do clube, o time não consegue vencer. Sob o comando do técnico Hélio dos Anjos, são 10 jogos e apenas uma vitória.

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Sobre a possibilidade de ser demitido, Hélio se mostrou tranquilo, mas cobrou seriedade do grupo. O treinador citou o atacante Aloisio e Túlio como exemplos de dedicação e um jogador que todo treinador gostaria de trabalhar.

– Meu cargo está sempre à disposição. Fica à vontade a direção. Mas eu exijo respeito pela entidade. E não é só vir a campo e correr, mas infelizmente o futebol tem coisa errada. E eu não protejo coisa errada. Hoje eu tô sentido pela torcida vaiando, isso é sinal de dor, e eu saio sentido – desabafou.

O momento é de intranquilidade. E o treinador reconhece isso, mas assume a responsabilidade. Para Hélio, se as vitórias aparecessem, o momento seria outro e a crise política do clube não estaria tão exposta.

– O problema político do Figueirense é resultado. Porque futebol é só festa. Quando tem resultado negativo quem tem que assumir? Eu poderia estar transferindo responsabilidade, mas não. Se tem um culpado, sou eu. Continuo com meu ponto de vista firme, não vou mudar a minha maneira de dirigir o clube – afirmou.

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O técnico também falou novamente sobre o caso com Guilherme Santos, após ter discutido com o atleta no vestiário. Hélio foi enfático e garantiu que não vai mudar a maneira de dirigir o grupo após o atrito. Há um mês no clube, o comandante ressaltou que hoje conhece o Figueirense e teve que adaptar sua forma de trabalhar.

– Eu aprendi a conhecer, eu sei hoje o que é o Figueirense. E não tô trabalhando como eu costumava trabalhar nos outros clubes nos últimos anos. Eu sempre fui muito centralizador, mas aqui no clube é diferente – finalizou.