Helicópteros vão ajudar a procurar focos do mosquito da dengue em Balneário Camboriú

Com a exigência do governo do Estado de que os municípios com focos do mosquito da dengue criem salas de situação contra o Aedes aegypti, representantes das prefeituras de Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema passaram a quinta-feira em reuniões de planejamento.

Em Balneário Camboriú, a prefeitura acertou os detalhes da formação da sala, um grupo responsável por verificar e alinhar as ações contra o inseto, que transmite dengue, chikungunya e zika vírus, que terá integrantes de várias secretarias, da Emasa, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

A intenção da Secretaria de Saúde é colocar 70 pessoas nas ruas para vistoriar 46 mil residências entre a próxima segunda-feira e o dia 13 de março, quando acaba a força-tarefa criada pelo governo federal com apoio dos estados. Como atualmente o município conta com 43 agentes de endemias, a proposta é recrutar servidores de outras pastas para se juntar ao mutirão. Neste caso, os interessados devem comunicar seus gestores e passar por treinamento antes de se juntar ao grupo.

Outra estratégia do município será contar com o apoio dos helicópteros Águia, da Polícia Militar, e Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, na procura por possíveis focos do Aedes.

– Nossa maior dificuldade hoje é fazer as vistorias na região central de Balneário por causa dos prédios. São apartamentos, piscinas e caixas d?água que os agentes não conseguem acessar. Por isso a PM e os Bombeiros colocaram os helicópteros à disposição. Quando eles não estiverem atendendo ocorrências, a ideia é que nos ajudem – diz o secretário de Saúde Eroni Foresti.

No ano passado, Balneário Camboriú teve confirmados seis casos de dengue contraídos no município. O problema são os focos do mosquito, que se proliferaram rapidamente.

A reunião desta quinta-feira no município também acertou detalhes de uma parceria com construtoras para desenvolver campanhas de conscientização dos trabalhadores e aumentar a fiscalização nos prédios em obras. Como os agentes de endemias não conseguem entrar nestes lugares, a colaboração deve dar mais eficácia às ações.