Helena Dorothea Trinks Lepper era uma imigrante da Saxônia. Ela nasceu em 18 de abril de 1849, e chegou a Joinville no navio Florentim, em 1854, ainda criança. Helena teve 12 filhos e, apesar de estar voltada aos afazeres da família, sempre foi uma mulher que fazia uma dupla jornada.

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Foi ela que fundou a Sociedade de Socorro das Senhoras Evangélicas, se dedicando ao voluntariado a crianças e idosos. A associação foi criada no mesmo terreno onde hoje é o hospital e, inicialmente, funcionou como jardim de infância e atendimento a idosos.

Por causa dos conflitos entre Brasil e Alemanha, estas atividades foram paralisadas e retomadas após a Primeira Guerra. Mas a concretização do hospital foi graças à doação do terreno, um pedido de Helena ao marido, Herman Lepper.

Apesar de um bom começo, a criação do hospital não foi tão fácil assim. Para ajudar na criação do Centro Cirúrgico, o Coral da Igreja da Paz, criado pela irmã de Helena, Pauline, realizou concertos para angariar fundos para a construção.

Desde cedo, Helena participava do que é hoje a Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase). Apelidada carinhosamente de Molly como registra a escritora Regina Colin no livro “Mulheres em Joinville”, a mulher do fundador da Fabril Lepper passou 12 anos em Hamburgo para cuidar da educação dos filhos, que foram estudar em cidades da Europa. Ela faleceu em 20 de junho de 1932.

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