O comandante-geral da Polícia Militar em Santa Catarina, coronel Valdemir Cabral, determinou que as blitze da Lei Seca aconteçam com mais frequência no Estado.

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Ele reconhece que essa prática não acontecia. Veja os principais trechos da entrevista dada na segunda-feira ao DC:

Diário Catarinense – O que levou o senhor a determinar essas operações?

Valdemir Cabral – Estamos num dos Estados em que mais há mortes e acidentes no Brasil. Se somos o mais seguro em relação a homicídios por 100 mil habitantes, em acidentes de trânsito estamos entre os piores. Não é pegar ninguém em bafômetro. Vamos anunciar antes para que as pessoas não bebam se vão dirigir e se beber, que vão de táxi ou com alguém que não beba.

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DC – Há uma sensação que em SC as blitze da Lei Seca são realizadas com pouca frequência. O senhor concorda?

Cabral – Concordo. São com pouca frequência mesmo. Havia a cultura para não incomodar, que não se tem efetivo. Estou convencido que é preciso e que lugar de polícia é na rua. Também servirá para que as outras pessoas que não bebem se sintam seguras e sair à noite e se divertir com segurança. Quero sensação de segurança.

DC – A PM conta com bafômetros?

Cabral – Temos bafômetros no Estado todo.

DC – O acidente com três mortes no fim de semana na Beira-Mar Norte (em Florianópolis) influenciou na sua decisão?

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Cabral – Isso já era um projeto meu, que eu já sinalizava. E agora, como comandante, estou tendo a oportunidade de fazer. Vamos começar na sexta-feira em todo o Estado.