A poucas horas da chegada do presidente do Estados Unidos a Cuba, Havana está vigiada sob rigoroso esquema de segurança. Agentes americanos e policiais cubanos estão espalhados pelos pontos que estão no roteiro de Obama na capital cubana.

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Na catedral de San Cristóbal, no fim da tarde deste domingo, Obama fará a primeira aparição pública, dando início ao roteiro de dois dias pela cidade. Nos arredores da catedral, construída no século XVIII em estilo barroco, policiais se misturam aos turistas para vigiar o local por onde Obama passará, acompanhado da primeira-dama Michelle. Não deverá haver surpresas.

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O governo de Cuba organizou cada detalhe para impedir contratempo: opositores receberam ordem para não deixar suas casas, bandeiras não serão permitidas e todos no entorno da praça passarão por revista. A visita do presidente americano é o passo mais simbólico na reaproximação entre os dois países, que romperam relações na década de 60 e protagonizaram a Crise dos Mísseis, quando a União Soviética instalou aqui mísseis de longo alcance deixando o planeta em suspense.

O presidente americano iria se encontrar com dissidentes do regime castrista para falar sobre direitos humanos. Esse é o compromisso considerado mais delicado para o governo cubano. Obama fica em Cuba até terça-feira.

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