Luciano Hang, diretor-presidente do Grupo Havan, tem usado da diplomacia para tentar agilizar o projeto de uma segunda loja da rede em Balneário Camboriú. Aprovada pela prefeitura em 2014, a proposta foi planejada para um terreno que era parte de uma parceria público-privada entre a prefeitura e a família Caseca, proprietária das terras.

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A ideia inicial previa um complexo de serviços públicos e um centro comercial. No ano passado o prefeito Edson Piriquito (PMDB) desistiu do acordo, mas a Câmara de Vereadores se recusa a devolver o terreno ao dono enquanto não for definido o novo Plano Diretor. Com isto, as obras não podem iniciar.

A Havan, que já havia investido R$ 6 milhões na compra do material pré-moldado, vem contabilizando prejuízos com o atraso. Enquanto aguarda autorização para iniciar a obra, cerca de R$ 400 mil em ferro já foram perdidos por desgaste.

O investimento na nova loja de Balneário é estimado em R$ 35 milhões, com geração de 200 vagas de emprego – um upgrade no mercado de trabalho da cidade, que já perdeu mais de mil postos desde o início do ano. A ideia é começar a operar antes da próxima temporada.

Luciano Hang acredita que, autorizada a obra, seria possível concluí-la em quatro meses.A obra de Balneário é uma das poucas que foram privilegiadas pelo grupo para este ano. Diante da retração econômica, a Havan reduziu o ritmo dos planos de expansão.

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A atual loja de Balneário Camboriú está entre as 15 mais rentáveis do grupo, que mantém 93 unidades.