O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, protocolou nesta segunda-feira (5) um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a determinação de busca e apreensão do aparelho celular, dados pessoais armazenados em nuvem, bloqueio de contas bancárias e retirada de perfis das redes sociais. Na avaliação da defesa do empresário, essas ações fugiriam da competência do STF.
Continua depois da publicidade
Acesse o Guia das Eleições 2022 do NSC Total
Receba notícias do DC via Telegram
No dia 23 de agosto, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra oito empresários brasileiros, entre eles, Hang. A operação se baseou em trocas de mensagens sobre suposto golpe de Estado em caso de vitória de Lula nas eleições de outubro. O caso foi revelado em reportagens do colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. A ação da PF teve aval do ministro Alexandre de Moraes.
Operação que mira Hang e Morongo foi tratada como sigilo absoluto na PF
Continua depois da publicidade
Os advogados de Luciano Hang afirmam só ter tido conhecimento da decisão pela imprensa e acesso ao processo somente no dia 31 de agosto, oito dias depois da determinação do STF para a busca e apreensão na casa dos empresários. No documento enviado ao STF, os advogados citam pontos que consideram “incongruências da decisão”. O recurso apresentado pela defesa do empresário ainda aguarda por análise no STF.
PF encontrou Hang dentro de ônibus e de saída para viagem
Confira 30 fatos sobre as Eleições 2022 no vídeo
Leia também
Advogados de SC divergem sobre operação com aval do STF contra empresários bolsonaristas
Alvo de Moraes, Hang irá com Bolsonaro a atos do Sete de Setembro
Fachin suspende decretos de Bolsonaro e restringe número de armas e munições