O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, protocolou nesta segunda-feira (5) um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a determinação de busca e apreensão do aparelho celular, dados pessoais armazenados em nuvem, bloqueio de contas bancárias e retirada de perfis das redes sociais. Na avaliação da defesa do empresário, essas ações fugiriam da competência do STF.

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No dia 23 de agosto, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra oito empresários brasileiros, entre eles, Hang. A operação se baseou em trocas de mensagens sobre suposto golpe de Estado em caso de vitória de Lula nas eleições de outubro. O caso foi revelado em reportagens do colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. A ação da PF teve aval do ministro Alexandre de Moraes.

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Os advogados de Luciano Hang afirmam só ter tido conhecimento da decisão pela imprensa e acesso ao processo somente no dia 31 de agosto, oito dias depois da determinação do STF para a busca e apreensão na casa dos empresários. No documento enviado ao STF, os advogados citam pontos que consideram “incongruências da decisão”. O recurso apresentado pela defesa do empresário ainda aguarda por análise no STF.

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