A etapa brasileira do ASP World Tour, que pela primeira vez será realizada na melhor época de ondas em Santa Catarina, de 27 de junho a 5 de julho, em Imbituba, será disputada no formato “antigo”, que era usado até o ano passado em todas as etapas do Tour. A fórmula do campeonato no Brasil, no entanto, poderá mudar se o início das baterias for adiado por três dias.
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Desta forma, os organizadores garantem a conclusão do evento no prazo máximo estabelecido pela Associação de Surfe Profissional (ASP). No formato que será usado na Praia da Vila, os 48 participantes serão escalados em baterias com três competidores na fase inaugural. Os vencedores seguem direto para a terceira fase e os perdedores têm uma segunda chance na repescagem.
Mas, se a organização precisar alterar o modelo, a repescagem não será realizada e as baterias serão reorganizadas. Os 16 melhores (oito pré-classificados pelo ranking mundial de 2008 e oito pelo ranking atual) se tornam cabeças-de-chave e avançam diretamente à segunda etapa. Os outros 32 fazem confrontos homem a homem e eliminatórios já na primeira fase.
Duas das três etapas do Mundial realizadas este ano utilizaram o formato novo – Bells Beach (Austrália) e Teahuppo (Taiti). Xandi Fontes, diretor de prova do Hang Loose Pro e um dos organizadores da etapa brasileira do ASP Tour, avalia que o novo formado visa elevar a qualidade do campeonato:
– O objetivo da ASP foi buscar a qualidade dos eventos com este novo formato. Analisando o período de dias que duram um swell (ondulação), de 2 a 3, sem a repescagem você tem um dia a mais para os atletas poderem competir nas melhores condições de ondas possíveis. Só que é mais cruel, perdeu, está fora! Isso também pode não ser legal. Muita gente passa o ano inteiro para ver seu ídolos ao vivo, como nosso caso no Brasil. Aí pode dar algo errado, o Kelly Slater, por exemplo, perder de cara como nas etapas de Bells Beach e de Teahupoo, se apresentando só por 30 minutos no campeonato. Isso vale para todos, claro!
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