O empresário Luciano Hang se manifestou no início da tarde desta quinta-feira (4) sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos. Em nota (leia na íntegra abaixo), ele afirmou que apenas manifestou a liberdade de expressão, “expondo aquilo que achava mais apropriado” à cidade de Brusque. Vídeos publicados por Hang em 2020 foram estopim para a decisão, como explica o colunista Evandro de Assis.

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O dono das lojas Havan disse, ainda, que respeita o TSE, mas que tem “a convicção que nada fez de errado, pois apenas manifestou a opinião como qualquer cidadão”. A Corte, vale lembrar, decidiu além da inelegibilidade de Hang pela cassação do mandato do prefeito Ari Vequi (MDB) e do vice Gilmar Doerner (Republicanos), ambos apoiados pelo empresário brusquense na eleição de três anos atrás.

O que diz Luciano Hang

“Brusque é um exemplo para o nosso país. Uma cidade com pleno emprego, que acolhe milhares de pessoas de todo o Brasil em busca de oportunidades, possui a cultura empreendedora, apresenta bons índices na segurança pública e ótima qualidade de vida.  Como cidadão, que nasceu e mora em Brusque, manifestei a minha liberdade de expressão, expondo aquilo que achava mais apropriado para que nossa cidade continuasse seguindo nesse caminho. Por fim, foi o povo que escolheu pela continuidade da geração de empregos e da qualidade de vida em Brusque. Respeito o Tribunal Superior Eleitoral, mas tenho a convicção de que nada fiz de errado, pois sei que apenas manifestei a minha opinião como qualquer cidadão”.

Entenda o caso

O prefeito de Brusque, Ari Vequi (MDB), e o vice, Gilmar Doerner (Republicanos), tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta quinta-feira (4). Além disso, tornaram o empresário Luciano Hang inelegível. 

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Os ministros da Corte entenderam, por 5 votos a 2, que vídeos do empresário Luciano Hang, das lojas Havan, durante as eleições de 2020 representaram abuso de poder econômico em benefício da chapa vencedora. 

A decisão do TSE representa uma reviravolta no processo. Até então, o entendimento do Judiciário havia sido de que os vídeos de Hang não seriam suficientes para configurar abuso de poder econômico, mas apenas a livre manifestação de um empresário e eleitor.