O britânico Lewis Hamilton pulverizou o cronômetro, neste sábado, para garantir a sexta pole consecutiva, sem oferecer nenhuma chance para o alemão Sebastian Vettel, que o acompanha na primeira linha o grid de largada do Grande Prêmio de Fórmula 1 da China.

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Hamilton contra Vettel. Mercedes contra Ferrari. Os dois duelos da nova temporada se reafirmam no circuito de Xangai, o segundo do ano.

Como na Austrália, no fim de março, o britânico dominou a classificatória na China, apesar do alemão se impor na corrida em Melbourne, demonstrando que a escuderia italiana pode competir pelo título mundial contra o oponente, tri campeão seguido nos pilotos e nos construtores.

Com o tempo de 1 minuto, 31 segundos e 678 milésimos, Hamilton fez o novo recorde do circuito, que era do alemão Michael Schumacher com a Ferrari, em 2004, com 1 minuto, 32 segundos e 238 milésimas.

“Sabíamos que ia ser muito concorrido”, declarou Hamilton, que esteve atrás da Ferrari na terceira sessão de testes livres. A decisão do grid foi feita em pista seca, depois da chuva e a neblina atrapalharem a competição na sexta-feira.

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“Os carros da Ferrari pareciam muito rápidos, mas eu me ajeitei para diminuir as diferenças. É emocionante porque realmente estamos brigando com eles”, continuou Hamilton, que venceu cinco vezes o GP da China.

“É isso que a corrida significa. Realmente isso te empurra a chegar mais alto, cada vez que você entra na pista”, indicou o britânico.

É a 63ª “pole position” da carreira de Hamilton, que se aproxima do recorde de Schumacher (68) e do brasileiro Ayrton Senna (65).

– ‘Volta perfeita’ –

Vettel quase garantiu a primeira colocação do gride, mas se demonstrou feliz pela colocação e pelo rendimento na classificatória.

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“Não consigo acreditar, foi a volta perfeita”, falou o tetracampeão do mundo entre 2010 e 2013. Mas o alemão ainda precisa melhorar para tentar vencer a corrida na madrugada de sábado para domingo.

A chuva pode voltar a aparecer durante a disputa, o que significa que as posições na largada podem ser menos determinantes a princípio.

Assim como no GP da Austrália, os outros pilotos de Mercedes e Ferrari, Valtteri Bottas e Kimi Räikkönen, respectivamente, vêm atrás na segunda linha de pilotos.

O brasileiro Felipe Massa, da Williams, fez o sexto melhor tempo e vai largar ao lado do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, quinto colocado.

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O espanhol Fernando Alonso, da McLaren, conseguiu apenas a 13ª posição. O ex-campeão do F1 avaliou que a colocação foi um “presente divino”, depois de pilotar “como um animal”.

“Acelerei como um animal”, falou o espanhol quando ainda estava no carro, lembrando que “no final, a 13ª posição foi um presente divino”.

“Foi uma das melhores voltas que fiz na minha carreira. Um pequeno milagre, em duas corridas. Sinto que sou capaz de extrair o máximo e me sinto confortável pilotando”, indicou Alonso, em declarações à Movistar.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, se classificou na 19ª posição, mas foi eliminado devido a um incidente com o italiano Antonio Giovinazzi, da Sauber, nos últimos segundos.

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