Pelo menos uma sequência de vitórias verá seu fim neste domingo no Grande Prêmio de Fórmula 1 da China, terceira prova do Mundial: a de Hamilton no circuito chinês ou a de Rosberg, vencedor de todas as provas nesta temporada.
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Hamilton, atual bicampeão, se impôs nas últimas duas edições do GP da China, em 2014 e 2015, mas sua última vitória no Mundial remonta ao GP dos Estados Unidos, há seis meses. Aquela vitória em Austin, no Texas, serviu ao britânico para garantir matematicamente seu terceiro título mundial.
Para o piloto alemão Nico Rosberg, atual líder do Mundial e companheiro de Hamilton na Mercedes, uma vitória seria a sexta seguida, somando as três últimas corridas que fecharam a temporada 2015 com as duas neste ano (Austrália e Bahrein). “Não faz diferença nenhuma para mim ele ter vencido cinco corridas”, resumiu Hamilton, omnipresente nas redes sociais, sendo fotografado com amigos na Grande Muralha da China, aparentemente sereno.
Isso, porém, foi antes do britânico sofrer o primeiro contratempo do fim de semana, sendo punido com cinco posições no grid de largada por uma mudança da caixa de câmbio de seu carro.
Hamilton, a 17 pontos de Rosberg na classificação, não poderá alcançar sua terceira pole seguida.
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“Me espera um fim de semana difícil”, confessou o campeão no Instagram.
“Vou sair com cinco punições de punição, mas graças a vocês (os fãs) me sinto cheio de energia, motivado e confiante”, completou Hamilton, quatro vezes vencedor na corrida de Xangai.
– Volta de Alonso –
À espera de tropeços da Mercedes estarão Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. Para isso, porém, a Ferrari não poderá cometer as falhas do GP da Austrália nem ver o carro quebrar na largada, como aconteceu com Vettel.
Além da briga pela vitória da corrida e pelos pontos na classificação do Mundial, uma das atrações será a possível volta do piloto espanhol Fernando Alonso, que se machucou em acidente no primeiro GP da temporada e ainda aguarda aval médico oficial para poder competir. Nos treinos de classificação, o espanhol já tem presença confirmada.
“Estou mentalmente preparado e me sinto 120% fisicamente. O nível de dor é zero”, garantiu o piloto à véspera dos primeiros treinos livres.
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“Sinto que estarei 100%. Se não acreditasse, não teria viajado à China. Veremos como me sinto após dar algumas voltas. Se não estiver bem, serei o primeiro a dizer”, completou.
Os cada vez mais numerosos torcedores chineses poderão comprovar também se a escuderia americana novata Haas conseguirá repetir os surpreendentes bons resultados das duas primeiras provas do ano, principalmente com o piloto francês Romain Grosjean (6º e 5º).
Por último, o treino classificatório voltará a ser disputado no antigo formato, vigente de 2006 a 2015, após as mudanças testadas nas duas primeiras corridas de 2016.
As onze escuderias, com a ajuda de Jean Todt, presidente da Federação Internacional do Automóvel, conseguiram convencer o chefão da F1, Bernie Ecclestone, a abandonar um sistema que não agradava nem pilotos nem torcedores.
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