Duas mulheres foram libertadas nesta sexta-feira (20), segundo um porta-voz do Hamas, duas semanas após terem sido sequestradas pelo grupo extremista. De acordo com informações do g1, o governo de Israel confirmou as libertações, as primeiras desde o início da guerra entre Hamas e os israelenses, em 7 de outubro.

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Segundo o porta-voz do Al-Qassam, o braço armado grupo, as reféns libertadas são Judith e Natalia Raanan, mãe e filha, e ambas de Chicago, nos Estados Unidos. Elas estavariam visitando parentes em uma comunidade de Nahal Oz, em Israel, quando foram sequestradas e levadas para Gaza.

O Crescente Vermelho afirmou que recebeu as duas reféns, e o governo de Israel disse que elas foram encaminhadas a uma base militar israelense.

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Elas foram libertadas após negociações com autoridades do governo do Catar, ainda segundo o Hamas.

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O presidente Joe Biden, dos EUA, divulgou uma nota na qual afirmou que as duas reféns liberadas têm apoio do governo americano para se recuperar. Israel afirmou ter informações de que a maioria das pessoas que foram feitas reféns pelo Hamas está viva.

Mais cedo, uma reportagem da rede britânica BBC afirmou que o Hamas ofereceu libertar parte dos reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

Grupo foi sequestrado há duas semanas

Os reféns foram sequestrados por integrantes do grupo durante o ataque do grupo ao sul de Israel, em 7 de outubro, quando homens armados mataram 1.402 pessoas em solo israelense.

A maioria dos reféns é israelense, mas, segundo as Forças Armadas de Israel, há também cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil entre os reféns.

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O Itamaraty diz não ter recebido comunicação sobre brasileiros entre os sequestrados.

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