O Hamas deve libertar 13 reféns, entre mulheres e crianças, nesta sexta-feira (24), conforme anunciou o governo do Catar, que participa das negociações entre o grupo e Israel. As informações são do g1.

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Este é o primeiro grupo dos cerca de 50 reféns que devem ser liberados após Israel e o Hamas fecharem um acordo na quarta-feira (22). Também na sexta-feira, por volta das 7h (horário local), inicia a trégua dos bombardeios por parte de Israel e dos ataques do Hamas. Essa trégua deve durar quatro dias.

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A liberação dos reféns é mais tarde, às 16h no horário local (11h no horário de Brasília). O governo do Catar não deu detalhes da rota que eles farão, mas adiantou que a Cruz Vermelha deve coordenar a operação.

O porta-voz do governo catariano, Majed Al-Ansari, disse que o primeiro grupo de reféns libertados são mulheres civis e crianças em poder do Hamas desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista invadiu o sul de Israel, sequestrando cerca de 240 pessoas e matando 1,4 mil civis e militares.

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Israel confirmou o anúncio do Catar, e ainda afirmou ter recebido a lista de reféns que serão soltos. O governo israelense disse que estava em contato com parentes, antes de anunciar os nomes da primeira lista.

O Hamas também confirmou que fará a libertação dos reféns. O Al-Qassam, braço armado do grupo, afirmou que pausará lançamentos de foguetes contra Israel no período da trégua. Al-Ansari disse esperar que a pausa aconteça tanto no norte quanto no sul da Faixa de Gaza.

Acordo para liberação dos reféns

O Hamas e Israel anunciaram o primeiro acordo desde o início da guerra na madrugada de quarta-feira (22). Em troca da liberação de parte dos reféns pelo Hamas, Israel se comprometeu a uma trégua nos ataques à Faixa de Gaza e a soltar prisioneiros palestinos.

Pelo acordo, negociado de forma secreta e intermediado pelos Estados Unidos, o Hamas vai libertar 50 reféns em grupos e a cada 24 horas, a partir de quinta-feira (22). Em troca, Israel se comprometeu a uma pausa de quatro dias e, segundo os Estados Unidos, a soltar 150 palestinos que estão em prisões israelenses.

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